sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Felipe Melo revela que deseja ser diácono no Brasil

O volante brasileiro Felipe Melo, do Juventus, revelou que seu maior sonho é ser diácono de sua igreja no Brasil, e que, em segundo lugar, quer ‘ser campeão da Itália e do mundo’, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal italiano "La Stampa". - Estou estudando com o objetivo de ser diácono da minha igreja no Brasil, mas, para isso, tenho que mudar várias coisas, tenho que mostrar a cada dia que mudei. Por isso, estou estudando a Bíblia com um pastor brasileiro missionário. Sempre tive fé, mas fazia coisas erradas - disse. Felipe Melo confessou que Deus o mudou "dentro e fora do campo" e que, graças a sua fé, agora se sente "mais maduro, mais tranquilo, melhor", porque não sente mais "vontade de brigar com as pessoas", como fazia antes "pelas ruas ou na boate", segundo o jornal.

Porém, em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa, Felipe Melo negou ter dito que brigava em boates:

- Realmente falei que quero ser diácono no Brasil, mas em momento algum me referi a brigas em boates. Disse que brigava na rua, durante a infância, e discutia muito em campo, mas que a bíblia e a religião me ajudaram a ver a vida de outra maneira - explicou. No entanto, o jogador continua convencido de que, no campo, algumas faltas podem ser úteis.

- Não sou atacante, sou meio de campo defensivo, talvez chegam Ronaldinho Gaúcho, Pato, Kaká ou Cassano e nem sempre você consegue tirar a bola de forma limpa, mas não pode deixar que passem. Então, faço faltas, mas nunca para machucar - admitiu Felipe Melo.

Duelo contra ex-clube O brasileiro, que foi contratado pelo Juventus em julho deste ano e antes jogava na Fiorentina, está ansioso para a partida deste sábado contra seu ex-clube. - Só há uma possibilidade de não jogar contra a Fiorentina, que é o treinador me deixar fora do campo - afirmou o jogador. No entanto, para o jogador, o próximo jogo de seu clube "é só uma partida importante" e disse que não quer se vingar dos ex-torcedores que o criticaram e o acusaram de traição quando foi para a Juventus. Sobre sua contratação, que lhe valeu € 25 milhões, o meia, de 26 anos, disse que não se sente sob pressão. - Há responsabilidade, mas nada mais. O problema é outro: as pessoas acham que o jogador nunca erra, mas nós não somos máquinas. Ninguém é perfeito, exceto Maradona e Pelé - afirmou.
Esta noticia foi retirada do gupo red globo16/10/09 - 08h25 - Atualizado em 16/10/09 - 16h07 .todos os direitos autorais reservados.